O Bahia retorna a Salvador neste sábado da temporada de treinos em Águas de Lindoia, interior de São Paulo. Antes da volta para casa, o repórter Eduardo Oliveira, da TV Bahia, bateu um papo exclusivo com o atacante Jobson (assista ao vídeo ao lado).
O jogador está envolvido em diversas polêmicas fora de campo. Sua ida para o Bahia ainda não foi regularizada, e agora o jogador corre o risco de ter que se apresentar novamente ao Atlético-MG, devido a um impasse entre o Galo e o Botafogo. Para aumentar a tensão, no dia 21 de junho, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) vai julgar o caso de Jobson, flagrado no doping, em 2009, por uso de cocaína. Caso o jogador tenha a punição de seis meses - já cumprida - revista, ele terá que retornar ao Alvinegro carioca, com o qual tem contrato até junho de 2015.
Apesar da história conturbada, Jobson não foge das perguntas. Em entrevista ao repórter da TV Bahia, o atacante fala sobre o julgamento, a superação das drogas, revela que sonha vestir a camisa da Seleção Brasileira e até canta música sertaneja.
Técnica, você tem. Mas questão do peso é um pouco mais complicada?Para mim é um pouco, porque eu me sinto um pouco pesado. Não dou aquela arrancada que eu gosto de dar, então... Com o peso normal e bem fisicamente, dá para dar um trabalho.
Você se sente em casa aqui no Bahia e já ganhou até apelido...Eu coloco apelido geral e os caras estão caçando um apelido para mim. Teletubbies... (risos) Por causa da minha orelha, que é grandinha.
Sua mãe está em Salvador, mas seu pai ficou no Pará. Você se vira bem, cozinha?Eu faço tudo. Aprendi a cozinhar, porque, com 16 anos, fui para Brasília, comecei minha vida lá, morava só e tinha que me virar. Os amigos que moravam comigo - porque a gente jogava junto na base do Brasiliense - me elogiavam quando eu cozinhava, diziam que eu cozinhava muito bem. Se não me elogiassem, eu ficava triste, mas eles sempre me elogiavam. Eu faço o essencial, arroz, feijão...
Jobson diz estar tranquilo para julgamento da CorteArbitral do Esporte (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Na tentativa de sair das drogas, a sua mãe foi essencial pra você?Ela esteve do meu lado, me deu altos puxões de orelha. Perguntava o que eu tinha feito e outras coisas. Eu pedi perdão a ela e a Deus, principalmente.
E sobre o julgamento? Você parece muito calmo...Eu estou tranquilo, porque, se eu botar isso na cabeça, não consigo sorrir no treino, não consigo render.
Se conversarmos daqui a um ano, como será o Jobson?Espero, se eu estiver no Brasil, ser artilheiro do Brasileirão, campeão pelo time em que eu estiver, muito feliz e com o meu sonho realizado de vestir aquela camisa que todo mundo quer vestir (da Seleção Brasileira). Eu sei que tenho potencial para isso.
O jogador está envolvido em diversas polêmicas fora de campo. Sua ida para o Bahia ainda não foi regularizada, e agora o jogador corre o risco de ter que se apresentar novamente ao Atlético-MG, devido a um impasse entre o Galo e o Botafogo. Para aumentar a tensão, no dia 21 de junho, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) vai julgar o caso de Jobson, flagrado no doping, em 2009, por uso de cocaína. Caso o jogador tenha a punição de seis meses - já cumprida - revista, ele terá que retornar ao Alvinegro carioca, com o qual tem contrato até junho de 2015.
Apesar da história conturbada, Jobson não foge das perguntas. Em entrevista ao repórter da TV Bahia, o atacante fala sobre o julgamento, a superação das drogas, revela que sonha vestir a camisa da Seleção Brasileira e até canta música sertaneja.
Técnica, você tem. Mas questão do peso é um pouco mais complicada?Para mim é um pouco, porque eu me sinto um pouco pesado. Não dou aquela arrancada que eu gosto de dar, então... Com o peso normal e bem fisicamente, dá para dar um trabalho.
Você se sente em casa aqui no Bahia e já ganhou até apelido...Eu coloco apelido geral e os caras estão caçando um apelido para mim. Teletubbies... (risos) Por causa da minha orelha, que é grandinha.
Sua mãe está em Salvador, mas seu pai ficou no Pará. Você se vira bem, cozinha?Eu faço tudo. Aprendi a cozinhar, porque, com 16 anos, fui para Brasília, comecei minha vida lá, morava só e tinha que me virar. Os amigos que moravam comigo - porque a gente jogava junto na base do Brasiliense - me elogiavam quando eu cozinhava, diziam que eu cozinhava muito bem. Se não me elogiassem, eu ficava triste, mas eles sempre me elogiavam. Eu faço o essencial, arroz, feijão...
Jobson diz estar tranquilo para julgamento da CorteArbitral do Esporte (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Na tentativa de sair das drogas, a sua mãe foi essencial pra você?Ela esteve do meu lado, me deu altos puxões de orelha. Perguntava o que eu tinha feito e outras coisas. Eu pedi perdão a ela e a Deus, principalmente.
E sobre o julgamento? Você parece muito calmo...Eu estou tranquilo, porque, se eu botar isso na cabeça, não consigo sorrir no treino, não consigo render.
Se conversarmos daqui a um ano, como será o Jobson?Espero, se eu estiver no Brasil, ser artilheiro do Brasileirão, campeão pelo time em que eu estiver, muito feliz e com o meu sonho realizado de vestir aquela camisa que todo mundo quer vestir (da Seleção Brasileira). Eu sei que tenho potencial para isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário